terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

o mundo visto

Mundo sem seres nem gentes
Mundo de teres, cegos crentes
Inferno vaidoso e avarento
Coro triste da moeda ao vento

Mundo alegre depressivo
Rei democrata opressivo

Mundo humano descrente
Aborto vivo, povoado e carente
Pobreza rica de bíblias e cruzes
Perdão mentido sujo de Deuses

Mundo reza gírias romanas
No eco surdo das fés profanas
Mundo sem seres nem gentes
Mundo de egos deprimentes

Mundo Nazi, mente judaica
Fé cristã em terra islâmica
Passos nobres alma plebeia
Escravos livres branca plateia

O tempo passa a razão arde
Os passos, cansados, da vida perde
sentidos ganham essência... enfim,
Horizontes mortos que se vê o fim

Nem todo mal é mundano
só alastra com o humano
só prospera crias fúteis
de desígnios telos inúteis

Nem todo mal é mundano
só alastra com o humano
só é praga bem semeada
só é crença bem amada

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