Turbulentos passos do
Outono
Oiço vozes no brado dos
ventos
À janela, vejo olhos aos
céus, aos Santos, atentos
Aos saltos dos gritos do
mais cedo inverno
Vejo passos apressados nas
calçadas da rua
Ao som do toque do hino dos
céus
A chuva essa, miudinha, é
o som dos anjos meus
Soprado ao vento tenra e
crua
São águas perdoadas do invisível
paraíso
É o Outono, a fera das águas
divinas
Ou a carta palhaça das
topadas cretinas…
É a dúvida sonolenta, se é
castigo ou acaso