domingo, 22 de setembro de 2013

O alívio que sangra da traição

O alívio que sangra da traição
Das mãos do Diabo, da cruz do perdão
Despidos tão nus como o Outono
Em dúvida sem voz, pálida e átono

Vejo sangue que o vermelho impera
Da imundice que a baixaria venera
Do terror do abandonismo em massa
Nos olhos deste furacão vil que passa
 
Não vejo lágrimas nem a sua sombra
Não sou abandono, tão pouco sua penumbra
Não choro à meias, à metade, às gotículas
Choro por causas inteiras não ridículas

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