domingo, 29 de setembro de 2013

Turbulentos passos do Outono

Turbulentos passos do Outono
Oiço vozes no brado dos ventos
À janela, vejo olhos aos céus, aos Santos, atentos
Aos saltos dos gritos do mais cedo inverno

Vejo passos apressados nas calçadas da rua
Ao som do toque do hino dos céus
A chuva essa, miudinha, é o som dos anjos meus
Soprado ao vento tenra e crua

São águas perdoadas do invisível paraíso
É o Outono, a fera das águas divinas
Ou a carta palhaça das topadas cretinas…
É a dúvida sonolenta, se é castigo ou acaso  

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